O deputado Mauro Bragato esteve na quarta-feira e nesta quinta-feira, 12/09, nas Secretarias Estaduais de Agricultura e do Meio Ambiente para discutir a regulamentação de peixes exóticos e híbridos no Estado de São Paulo. Bragato, acompanhado de um dos maiores piscicultores paulistas Ivo Guiotti, de Cândido Mota, foi recebido pela secretária de Agricultura, Mônika Bergamaschi, e pelo secretário Bruno Covas. Reforçou nas duas audiências os pedidos para que órgãos técnicos do governo comprovem o estabelecimento de espécies híbridas de peixes em São Paulo.
No Meio Ambiente, o secretário Bruno disse que não vê impedimento no trabalho com essas espécies desde que os criadouros tenham licença. Mesmo assim se dispôs a colocar técnicos da Secretaria para orientar os criadores para a regulamentação. Todos os psicultores terão até 14 de novembro para se adequar à recente legislação e regularizarem suas atividades, com a obtenção da Licença de Operação junto à Cetesb (Companhia de Tecnologia de Saneamento Ambiental). Também esteve presente nesta reunião o vice-presidente da Cetesb , Nelson Bugalho.
Ivo Guiotti, um dos pioneiros nesse trabalho com peixes, diz que não há motivo para o Estado de São Paulo não estabelecer peixes como o tambacu e a patinga como espécies reconhecidas, já que em Estados vizinhos já há esse reconhecimento. Os peixes são resultado dos cruzamentos entre tambaqui e pacu e pacu e pirapitinga.
O pesquisador científico do programa Piscicultura Continental da Apta (Agência Paulista de Tecnologia dos Agronegócios) do Médio Paranapanema, Luiz Ayrosa, que acompanhou Guiotti na Agricultura, diz que está havendo um movimento para um inventário da espécie. A secretária Mônica afirmou que vai pedir para que o Instituto de Pesca de São Paulo faça esse estudo. Também acompanhou essa reunião o coordenador da Apta, Orlando Melo de Castro.
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