As Câmaras Municipais de Sorocaba e Taubaté sediaram a décima e a décima primeira audiências públicas da Assembleia Legislativa sobre o Orçamento do Estado de São Paulo para 2012. À frente dos encontros, o deputado Mauro Bragato, presidente da Comissão de Finanças, Orçamento e Planejamento da Alesp, conduziu as reuniões e fez questão de lembrar que a preocupação da comissão é percorrer o Estado de forma a ouvir as reivindicações da população sobre os investimentos que o Estado deve priorizar em cada região.
Em Sorocaba vários pedidos foram apresentados, entre eles mais uma unidade do Bom Prato, unidade do centro de reabilitação Lucy Montoro e do Ambulatório Médico de Especialidades, mais um batalhão da Polícia Militar, trem de média velocidade para ligação à capital e pavimentação dos acostamentos da estrada Sorocaba-Iperó, todos reivindicados pelo vereador Caldini Crespo, em nome da Câmara. Pela cidade falou Paulo Mendes, secretário municipal de Governo, que indicou como prioridade a duplicação das estradas que ligam Sorocaba a Porto Feliz e a Iperó, unidade da Etec, moradias populares, Rodoanel Norte e construção de dois viadutos na área urbana da rodovia Raposo Tavares, entre outras.
Além desses pleitos, a população ainda pediu solução para problemas diversificados que atingem diferentes cidades, como alto número de praças de pedágio na região, falta de iluminação na Raposo Tavares, escassas unidades de atendimento de saúde em Votorantim, poucos trevos de acesso a Tatuí, falta de leitos de UTI em São Roque, mínimo efetivo policial em Araçoiaba da Serra, falta de contrapartida do Estado no atendimento do Samu em toda a região, desmantelamento das polícias Civil e Militar nos municípios de Sorocaba e entorno, possível construção de presídios em Porto Feliz e Mairinque e péssimo atendimento nos hospitais psiquiátricos da região.
Foram solicitadas também verbas para pavimentação de várias estradas de ligação entre Sorocaba e municípios vizinhos, ampliação do canil e do gatil de Sorocaba, incremento da agricultura orgânica (pesquisas e assistência técnica) na região, principalmente em São Roque, reforma do cemitério e do terminal rodoviário de Laranjal Paulista, construção da sede própria da Apae em Piedade, recuperação do Museu das Monções em Porto Feliz, reabertura do Hospital de Mairinque, mais clínicas de atendimento a usuários de drogas (sobretudo em Angatuba) e melhorias no trecho da Raposo Tavares entre Angatuba e Itapetininga.
Já em Taubaté, a principal queixa foi quanto ao atendimento público de saúde e à violência. A vice-presidente da Câmara elegeu esse tema como o maior problema de Taubaté nos dias de hoje.
Os manifestantes de várias cidades do Vale apresentaram pedidos. A prefeita de São Luis do Paraitinga, Ana Lucia, solicitou para as cidades pequenas unidades do Ambulatório Médico de Especialidades, melhorias nas estradas rurais e investimentos na agricultura. Mais hospitais regionais, um no fundo do Vale e outro no litoral norte, e uma agência de desenvolvimento foram pedidos para a região. Para os agentes penitenciários foi solicitada bolsa-formação e para as unidades prisionais infraestrutura adequada que minimize a superlotação. Já para a Fundação Itesp, o pleito foi de R$ 10 milhões em verbas para atender as comunidades de assentados, inclusive os quilombolas. Casa Abrigo regional, que atenda mulheres vítimas de violência, foi outra reivindicação.
A Estrada velha Rio-São Paulo, que passa por Caçapava e serve a funcionários de unidade da Volkswagen, está em péssimas condições e precisa ser recuperada, por ser uma alternativa rodoviária à Dutra. Caçapava ainda necessita de ampliação do fórum e de uma piscina pública. Para Jacareí, foram solicitadas a criação de Casa Abrigo para mulheres vítimas de violência, mais uma unidade de Corpo de Bombeiros e a recuperação das estradas de ligação a Santa Branca e a São José dos Campos.
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