REGIÃO DA ALTA PAULISTA
O senador Aloysio Nunes Ferreira (PSDB), ministrou palestra nesta sexta-feira,4, na Câmara de Dracena, com o tema, “O atual momento político do país”, evento que reuniu centenas de participantes, entre prefeitos, vices, vereadores, diretores de faculdades e população da cidade e região.
A visita de Aloysio Nunes a Dracena foi organizada pelo deputado Mauro Bragato, o prefeito José Antônio Pedretti e a coordenadoria regional do PSDB, região de Dracena.
O presidente da Associação dos Municípios da Nova Alta Paulista (Amnap), prefeito Hélio Furini, representou os demais gestores municipais presentes.
Bragato salientou que o senador Aloysio, com sua experiência e seriedade é uma referência na política nacional, no Congresso.
O prefeito Pedretti,falou das dificuldades que as Prefeituras passam atualmente, inclusive para o pagamento da folha de pagamento dos servidores, o que de acordo com ele, é prioridade número um das administrações municipais de todos os prefeitos do país.
Na palestra, o senador fez uma análise à situação econômica e política no país, afirmando que se instalou uma confusão geral no país, na qual o centro, tem um nome, Dilma Rousseff.
“Por mais que as Prefeituras negociem as dívidas com a Previdência, vão estar em débito, com a contínua queda da arrecadação que atingeestados e municípios”, afirmou, alertando os prefeitos que não vai ter mais condições de manter convênios.
“Não nos iludamos, as chances de convênios são praticamente nulas e a crise atinge especialmente São Paulo, que é um estado industrializado, ondea produção industrial vem caindo e atingindo também o setor de agronegócios”, ponderou, complementando que a crise está refletindo nas famílias, com o aumento da inflação .
O senador chamou a atenção para o desemprego. “Chegou a 1 milhão no país, neste ano e a tendência é aumentar”. Também criticou o rombo na proposta orçamentária de Dilma enviada ao Congresso, de R$ 30 bilhões. “Além da desvalorização do Real que tem impacto na inflação, não se sabe o déficit das contas públicas brasileiras”, reforçou.
Alertou também para quando começarem a mexer com os fundos de pensão e BNDES. “Vai ficar pior para o PT e partidos coligados”.
Sobre o eventual impeachment da presidente Dilma, o senador acredita que juridicamente, pelo crime de responsabilidade fiscal já há motivos para isso,mas na parte política, é preciso aprovação de dois terços dos deputados federais e isso depende da posição que o PMDB tomar.
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